Ata da 140ª Reunião ordinária do Colegiado Conjunto dos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) do Instituto de Biologia – UFF – 18/11/2015
Aos dezoito dias do mês de novembro do ano de dois mil e quinze, reuniu-se, em segunda convocação, às doze horas e quarenta e cinco minutos, o Colegiado Conjunto dos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) com a presença do Coordenador do Bacharelado Prof. Marcelo Salabert Gonzalez, da Coordenadora da Licenciatura Prof. Cinthya S. G. Santos, da Vice-Coordenadora do Bacharelado Profa. Helena Pereira, dos representantes departamentais professores Luiz Mors (GCM), Bernardo Gama (GBM), Jussara Lagrota (GIM), Adriana Faria Melibeu (GNE), Marise Basso Amaral (SSE), Maria Augusta Piseta (SSE), Maurício Lanznaster (GQI), Renata Rabello (MIP), Fabiana Barzotti (GBG), dos chefes de departamento Luiz Leão (GCM), Luciane Fragel (GNE), Verônica Amaral (GIM), da subcoordenadora de curso Márcia Amorim (Desenvolvimento) e dos representantes discentes Emília Licha e Pedro Leal. Inicialmente o coordenador Marcelo Salabert informou quais seriam os pontos de pauta: 1. Manifestação do Diretório Acadêmico Luiz Andrade (D.A.L.A.) em relação a disciplina Fundamentos de Quimica (GQI000XX) e ao comportamento da docente responsável pela mesma; 2. Solicitações de rematrícula e extensão de prazo; 3. Novas regras de monografia. 4. Atividades Complementares; 5. Ensino a Distância. 6. Atividades de Extensão. 7. Próxima reunião 08/12/2015; 8. Informes e assuntos gerais. A ata da 139ª reunião não foi apresentada e sua aprovação transferida para a próxima reunião. Antes de dar inicio ao primeiro ponto de pauta a discente Emilia Licha pediu anuência do colegiado para divulgar a Campanha de arrecadação de doações feita pelos D.A.L.A., em especial água potável, para os afetados pelo rompimento da barragem do Fundão, dia 5 de novembro na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), que provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. Após concordância do colegiado a discente explicou os detalhes sobre a campanha. Como primeiro ponto de pauta o Coordenador Marcelo Salabert solicitou ao Presidente do Diretório Acadêmico, o aluno Felipe Barta, convidado para esta reunião, que fizesse a leitura da carta redigida pelos alunos relatando a situação da disciplina Fundamentos de Quimica. Em linhas gerais o discente chamou a atenção para o problema da rotatividade de professores responsáveis pela disciplina, para as altas taxas de reprovação e trancamento e para o fato de que esse tem sido um problema recorrente no curso. Em seguida descreveu o comportamento da professora Regina Célia Leme Santelli, responsável pela disciplina no semestre 2015/1, mencionando a sua falta de pontualidade, sua forma rude de tratar os alunos e sua falta de compromisso com o cumprimento do programa ao, por exemplo, dispender parte do tempo destinado as aulas falando sobre assuntos que não dizem respeito à disciplina, tais como programas de TV. Mencionou ainda sua resistência a atender as solicitações para explicar pontos considerados pouco claros. Mencionou ainda que a docente desqualificou os alunos que haviam ingressado em chamadas posteriores à primeira e constrangeu publicamente duas discentes nessa situação ao solicitar que elas se identificassem em sala de aula. O discente descreveu outros comportamentos e falas da docente consideradas inadequadas e enfatizou que o Diretório Acadêmico repudia toda e qualquer forma de assédio praticado e solicitou ao colegiado de curso providencias para afastar a docente da disciplina e responsabiliza-la por assédio moral. O discente questionou ainda se seria possível que a disciplina fosse assumida por um dos departamentos do Instituto de Biologia. A carta encaminhada será anexada a essa ata. Após a leitura o Prof. Bernardo Gama (GBM) se manifestou dizendo que em função da organização administrativa da universidade não seria possível que algum departamento do Instituto assumisse a disciplina. O professor Marcelo contestou essa manifestação e ponderou que outros departamentos, se necessário, podem assumir a disciplina em questão. O prof. Marcelo mencionou que em diversas ocasiões a coordenação conversou informalmente com o departamento de química a respeito de todos os tópicos mencionados na carta, mas que a inexistência de um documento oficial dos alunos dificultava as solicitações. Em seguida a palavra foi passada ao Prof. Maurício Lanznaster, representante do Departamento responsável, que se manifestou lamentando a situação, agradeceu aos alunos por encaminharem a reclamação de maneira formal, via colegiado, e solicitou que o assunto seja formalmente encaminhado departamento. O Prof. Marcelo disse que entregaria pessoalmente ao chefe do departamento e a Prof. Cinthya sugeriu que fosse encaminhado via memorando para que ficasse formalmente registrado. O colegiado decidiu que o a carta será encaminhada oficialmente via memorando. O Prof. Maurício chamou a atenção para o problema da taxa de reprovações e mencionou que ele não se restringe aos alunos do Curso de Ciências Biológicas. Mencionou ainda a alta taxa de abandono na disciplina e o problema que isso ocasiona, pois promove um aumento significativo no número de alunos nas turmas em períodos subsequentes, uma vez que essa é uma disciplina do primeiro período. Em relação ao rodízio de professores o Prof. Maurício explicou que é uma decisão colegiada e que seria necessário uma discussão no departamento a respeito desse assunto. O discente Pedro Leal perguntou se seria possível designar um professor para o curso e mencionou o nome de um docente que havia sido responsável pela disciplina em período anteriores e que obteve bons resultados. O Prof. Mauricio explicou que o Prof. mencionado era voluntário, que já era aposentado na ocasião, e que no momento não está mais ligado ao departamento. Ficou decidido então que a carta será encaminhada ao departamento de química oficialmente via memorando da coordenação do Curso de Biologia. Como segundo ponto de pauta passou-se a solicitação de rematrícula e transferência. O Prof. Marcelo apresentou mais 3 solicitações de rematrícula e questionou se seria mantida a comissão montada na reunião anterior para analisar casos semelhantes. A comissão é composta pelas Prof. Helena Pereira, Carolina e pelo Prof. Bernardo Gama. O colegiado considerou que seria importante manter uma comissão para avaliar tais casos e tanto a Prof. Helena quanto o Prof. Bernardo demonstraram interesse em continuar na referida comissão. O discente Felipe Barta solicitou a inclusão de um representante dos alunos. Os membros do colegiado foram consultados e demonstraram concordância, embora alguns docentes considerassem que talvez não fosse apropriado. Assim, a Comissão para avaliação de solicitações de rematrícula e extensão de prazo passou a ser constituída pela Prof. Helena Pereira, Prof. Bernardo Gama e por um representante dos discentes. A Prof. Carolina Spiegel será consultada sobre sua disponibilidade e interesse em permanecer na comissão. Em seguida passou-se a apreciação do parecer da comissão para três solicitações apresentadas na reunião 139º. A Prof. Helena procedeu a leitura do parecer: em relação a solicitação de Débora Campos de Lima, que ainda possui 360 horas de carga horária a ser cumprida, a comissão indicou deferimento da solicitação; em relação a solicitação de Lucas Rangel da Silva, pendente nas disciplinas Bioquímica e Evolução, e que apresentou a solicitação pela segunda vez a comissão indicou o indeferimento da solicitação com base no Art. 41 do Regulamento dos Cursos de Graduação da UFF, que estabelece que a rematrícula pode ser concedida apenas uma vez. A comissão ressaltou que estava ratificando o parecer da PROGRAD de Abril de 2015 que já havia indeferido a solicitação. O solicitante Flávio relatou no requerimento que o envolvimento com atividades profissionais o impediram de finalizar o curso. Apesar do referido aluno ainda necessitar cumprir 440h, com base no mesmo artigo 41 do Regulamento de Graduação a comissão indicou o deferimento da solicitação. Em seguida o parecer foi colocado em discussão. O Prof. Marcelo explicou que não há tempo padrão e que normalmente é concedido um semestre, como foi o caso do aluno Lucas Rangel, e que para a universidade é mais importante que um aluno conclua o curso do que o tempo que o mesmo leva para fazê-lo. O Prof. Bernardo ponderou que não seria adequado o Colegiado quebrar uma norma do regulamento da Universidade, criado pela própria PROGRAD, uma instância superior ao colegiado. Ressaltou ainda que se fosse esse o caso o custo de uma decisão como essa, que abriria um precedente importante, deveria ser assumido não pelo colegiado de curso, mas por uma instância superior. Em seguida sugeriu que o DALA orientasse o aluno a recorrer em instâncias superiores. O Prof. Mauricio questionou se o regulamento, no seu Artigo 41º, estabelecia que a concessão era obrigatória ou se seria um direito, de modo que coubesse ao colegiado aprovar ou não o pedido. A Prof. Helena confirmou que segundo o regulamento o aluno tem o direito de solicitar, mas não há menção a obrigação de aprovação por partes dos colegiados de curso. O discente Pedro Leal levantou o fato de que algumas disciplinas podem dificultar a finalização do curso e que isso deveria ser levado em consideração no momento das avaliações. O prof. Luiz Leão chamou a atenção para a questão do tempo a ser concedido para que os mesmos tenham condições de finalizar o curso, caso o colegiado aprovasse o parecer da comissão e para o fato de que talvez um período não seja suficiente para a quantidade de horas a serem cursadas no caso de Débora Campos e Flavio Lomeu. A discente Emilia Licha confirmou que em alguns períodos a carga horária é igual ou mais elevada. Em seguida a Prof. Cinthya ressaltou que o problema maior é que certamente são disciplinas de períodos diferentes e há uma chance de conflito de horários, o que pode dificultar a finalização se apenas um período for concedido. O Prof. Marcelo sugeriu que o NDE elabore uma proposta a respeito do tempo a ser concedido e apresente ao colegiado. Em seguida a Prof. Cinthya sugeriu que o parecer da comissão fosse votado e que e depois fosse discutido o tempo que cada aluno teria para finalizar o curso. O parecer da comissão foi submetido a votação e aprovado por unanimidade, de modo que a solicitação de rematrícula foi deferida para Débora Campos e Flávio Lomeu e indeferida para Lucas Rangel. O assunto do próximo ponto de pauta seria Regras de Monografia, em virtude do pouco tempo para o final da reunião foi sugerida que o tema fosse abordado em outra reunião, ou até em uma reunião extraordinária. O Prof. Marcelo lembrou que uma reunião extraordinária não requer quorum mínimo e que o tema talvez não devesse ser tratado em uma reunião extraordinária. O colegiado então optou por tornar o assunto o único ponto de pauta da reunião 141º. Foi sugerido que todos leiam as normas com antecedência, para aperfeiçoar a discussão, e lembrado que o arquivo foi encaminhado aos membros do colegiado antes da 139o reunião. Em seguida passou-se ao tema Ensino a Distância, quando a Prof. Cinthya avisou que ainda não obteve retorno do CEDERJ para que enviassem mais informações sobre os programas, carga horária e métodos de ensino utilizados nas disciplinas à distância, diante da demanda dos departamentos. Ela informou que entrou em contato com a coordenadora pedagógica, mas ainda não obteve retorno. Como próximo ponto de pauta o Professor Marcelo informou que a CAEG sugeriu uma solução para que fosse possível inserir as notas dos alunos nas atividades complementares. Recentemente houve uma alteração no sistema IDUFF que impede a inserção de notas para tais atividades, o que segundo o Prof. Marcelo é prejudicial aos alunos uma vez que são atividades nas quais o aluno normalmente tem nota alta o que contribui para a elevação do Coeficiente de Rendimento. Foi questionado ainda se isso impediria que a carga horária fosse atribuída aos professores. O discente Felipe Barta demonstrou preocupação e mencionou que a ausência de atribuição de carga aos professores poderia provocar o desinteresse dos mesmos em oferecer vagas para atividades complementares. Após alguma discussão e verificações concluiu-se que a carga horária continua sendo atribuída para os professores. Em seguida o Prof. Marcelo passou para o próximo ponto de pauta e ressaltou que a atual decisão do MEC (seria legal colocar o número e data da decisão aqui) requer que os currículos ofereçam aos alunos no mínimo 10% da carga horária total do curso em disciplinas ligadas a extensão e que o curso precisará se adequar a essa nova exigência. Alguns professores chamaram a atenção para a pouca valorização das atividades de extensão de um modo geral e para o desconhecimento em relação ao que de fato é atividade de extensão. A Prof. Luciane Fragel sugeriu que fosse feito um mapeamento das atividades de Extensão do Instituto e que a coordenação estabelecesse mais estratégias para informar os alunos sobre essas atividades. Diante das dúvidas levantadas pelos membros do colegiado o Prof. Marcelo sugeriu que o Prof. Antonio Lyra, Diretor da Escola de Extensão, fosse convidado para uma das próximas reuniões do colegiado para conversar e esclarecer dúvidas sobre o assunto. O colegiado acatou a sugestão do Prof. Marcelo e aguardara mais informações. Por fim, decidiu-se que a próxima reunião do colegiado será dia 08 de Dezembro de 2015, as 12:30h, na sala de reuniões do EMIB. Em assuntos gerais e informes o Prof. Luiz Mors (GCM) solicitou que fosse incluído na pauta da próxima reunião do colegiado comunicado do Prof. Gustavo (GCM) sobre a realização do VIII Semana de Biologia, evento que será coordenado por ele. Sem mais nada a tratar, a presente ata foi lavrada e assinada por mim Cinthya Santos, Coordenadora da Licenciatura e demais membros do Colegiado presentes.
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